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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(3): 149-159, mar. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-484548

ABSTRACT

O diagnóstico não invasivo da gravidez ectópica deve ser realizado precocemente, antes de ocorrer a ruptura tubária, combinando a ultra-sonografia transvaginal com a dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico. Diversas opções de tratamento podem ser utilizadas. Devemos respeitar as indicações tanto das intervenções cirúrgicas como do tratamento clínico. A laparotomia está indicada nos casos de instabilidade hemodinâmica. A laparoscopia é a via preferencial para o tratamento da gravidez tubária. A salpingectomia deve ser realizada nas pacientes com prole constituída. A salpingostomia é indicada nas pacientes com desejo reprodutivo, quando os títulos da b-hCG forem inferiores a 5000 mUI/mL e as condições cirúrgicas forem favoráveis. O tratamento com metotrexato (MTX) é uma conduta consagrada, podendo ser indicado como primeira opção de tratamento. Os principais critérios para indicação do MTX são estabilidade hemodinâmica, b-hCG <5.000 mUI/mL, massa anexial <3,5 cm e ausência de embrião vivo. A dose única 50 mg/m² intramuscular é a preferencial por ser mais fácil, mais prática e com menores efeitos colaterais. O protocolo com múltiplas doses deve ficar restrito para os casos de localização atípica (intersticial, cervical, cicatriz de cesárea e ovariana) com valores de b-hCG >5.000 mUI/mL e ausência de embrião vivo. A indicação do tratamento local com injeção de MTX (1 mg/kg) guiada por ultra-sonografia transvaginal é na presença de embrião vivo nos casos de localização atípica. A conduta expectante deve ser indicada nos casos de declínio dos títulos da b-hCG em 48 horas antes do tratamento e quando os títulos iniciais são inferiores a 1.500 mUI/mL. Em relação ao futuro reprodutivo, existem controvérsias entre a salpingectomia e a salpingostomia. Até obtermos um consenso na literatura, orientamos às pacientes desejosas de uma futura gestação a optar pelas condutas conservadoras, tanto cirúrgicas como clínicas.


It is advisable to do the non-invasive diagnosis of ectopic pregnancy precociously, before there is the tube rupture, combining for that the transvaginal ultrasonography with the dosage of the b-fraction of the chorionic gonadotrophin. A range of treatment options may be used. Either a surgical intervention or a clinical treatment may be taken into consideration. Laparotomy is indicated in cases of hemodynamic instability. Laparoscopy is the preferential route for the treatment of tube pregnancy. Salpingectomy should be performed in patients having the desired number of children, while salpingostomy should be indicated in patients willing to have more children, when the b-hCG titers are under 5,000 mUI/mL and the surgical conditions are favorable. The use of methotrexate (MTX) is a consecrated clinical procedure and should be indicated as the first option of treatment. The main criteria for MTX indication are hemodynamic stability, b-hCG <5,000 mUI/mL, anexial mass <3,5 cm, and no alive embryo. It is preferable a single intramuscular dose of 50 mg/m², because it is easier, more practical and with less side effects. Protocol with multiple doses should be restricted for the cases with atypical localization (interstitial, cervical, caesarean section scar and ovarian) with values of b-hCG >5,000 mUI/mL and no alive embryo. Indication for local treatment with an injection of MTX (1 mg/kg) guided by transvaginal ultrasonography should occur in cases of alive embryos, but with an atypical localization. An expectant conduct should be indicated in cases of decrease in the b-hCG titers within 48 hous before the treatment, and when the initial titers are under 1,500 mUI/mL. There are controversies between salpingectomy and salpingostomy, concerning the reproductive future. Till we reach an agreement in the literature, the advice to patients who are looking forward to a future gestation, is to choose either surgical or clinical conservative conducts.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Pregnancy, Ectopic/diagnosis , Pregnancy, Ectopic/therapy , Decision Trees
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(6): 471-475, jul. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-365531

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a relação entre os níveis séricos do hormônio gonadotrópico coriônico (beta-hCG) e a medida da espessura endometrial, em pacientes submetidas ao tratamento de gravidez ectópica com metotrexate. MÉTODOS: estudo clínico prospectivo, no qual foram avaliados os títulos do beta-hCG e a maior medida da espessura endometrial no eixo longitudinal uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal, em 38 pacientes com gravidez ectópica íntegra, com diâmetro < 3,5 cm, com estabilidade hemodinâmica e aumento dos níveis do beta-hCG num intervalo de 24-48 horas. Todas receberam terapia com dose única de metotrexate (50 mg/m² intra muscular). Foram comparadas as médias dos valores do beta-hCG e da espessura endometrial, das mulheres que evoluíram com sucesso do tratamento e com aquelas que apresentaram insucesso terapêutico. Posteriormente, foi avaliada a diferença entre as médias dos valores séricos do beta-hCG segundo a espessura endometrial (<10,0 mm e >10,0 mm), independente da resposta terapêutica. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student. RESULTADOS: as médias dos valores iniciais do beta-hCG das 28 mulheres que apresentaram resposta terapêutica medicamentosa foi de 1936,2 mUI/ml, significativamente menor do que a média das 10 mulheres sem resposta, 6831,3 mUI/ml (<0,04). Da mesma forma a média da espessura do endométrio foi significativamente menor nas mulheres com resposta d que naquelas sem resposta, 6,4 mm e 11,7mm respectivamente (p<0,01). A média dos valores do beta-hCG das mulheres com espessura endometrial <10,0 mm foi 2008,7 mUI/ml, significativamente menor que daquelas com endométrio >10,0 mm, cuja média foi de 6925,9 mUI/ml. CONCLUSÕES: a medida da espessura endometrial avaliada pela ultra-sonografia sofre influência dos níveis séricos do beta-hCG, se mostrando valiosa como fator orientador adicional na indicação do tratamento medicamentoso com metotrexate na gravidez ectópica íntegra.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Chorionic Gonadotropin , Pregnancy, Ectopic
3.
Femina ; 32(5): 359-363, jun. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-409790

ABSTRACT

A Gravidez ectópica ainda atinge 1 em cada 100 gestações normais. Os avanços no diagnóstico a partir da dosagem do B-hCG e da ultra-sonografia transvaginal, permitem seu diagnóstico precoce, propiciando condutas conservadoras, entre elas o tratamento clínico com metotrexato. Além de promover redução dos custos na terapia da gravidez ectópica, o tratamento com metotrexato apresenta resultados bastante satisfatórios. Segundo nosso ponto de vista, a chave para diminuirmos os casos de falhas deste tratamento são o diagnóstico precoce e a adequada seleção de pacientes, contudo ainda não existem padrões definidos para a adequada escolha dessas pacientes, gerando controvérsias a respeito de seu emprego. A partir de nossa análise sugerimos que o metotrexato deva ser utilizado preferencialmente por via intramuscular (quando o diagnóstico for clínico), em esquema de doses múltiplas. Com relação a escolha das pacientes devemos dar preferência a casos com ausência ou pouca dor, que apresentem valores baixos do B-hCG e da progesterona, em casos em que a massa anexial mede menos que 3,5cm e não contenha embrião vivo, a espessura endometrial não seja grande, em pacientes hemodinamicamente estáveis e quando à dopplervelocimetria apresente fluxo trofoblástico no máximo até 2/3 da circunferência da massa anexial


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy, Ectopic/diagnosis , Pregnancy, Ectopic/drug therapy , Methotrexate , Patient Selection , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(5): 309-313, jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331536

ABSTRACT

Objetivos: avaliar a contribuição da medida da espessura endometrial como fator orientador do tratamento clínico da gravidez tubária íntegra. Métodos: estudo observacional longitudinal, no qual se avaliou a maior medida da espessura endometrial em milímetros, no eixo longitudinal uterino, por meio da ultra-sonografia transvaginal, parâmetro que foi correlacionado com a evolução dos casos. Foram incluídas no estudo 181 pacientes que respeitaram os critérios de utilização para o tratamento clínico (expectante ou medicamentoso com metotrexato). Por meio do teste t de Student avaliamos a diferença entre a média da espessura endometrial dos casos que evoluíram com sucesso da terapêutica e a dos casos com fracasso do tratamento. Resultados: a média dos valores da espessura endometrial das pacientes que evoluíram com sucesso do tratamento medicamentoso (31 casos) foi 6,4 mm, ao passo que a média entre as que evoluíram com falha do tratamento foi de foi 11,5 mm. A diferença entre os valores foi significante. Já a média da espessura do grupo com sucesso da conduta expectante (128 casos) foi 9,0 mm, ao passo que a média entre as pacientes para as quais houve fracasso foi 9,6 mm. A análise estatística destes valores mostra que näo há diferença significante. Conclusões: a maior medida da espessura endometrial no eixo longitudinal uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal mostrou validade como novo fator orientador do tratamento medicamentoso nas pacientes com diagnóstico de gravidez tubária íntegra, podendo se tornar ferramenta útil e auxiliar na indicação do uso do metotrexato. No entanto, a espessura não mostrou validade como fator orientador do estabelecimento da conduta expectante


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy, Ectopic/therapy
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